As questão das dietas e dos exercícios físicos como métodos de emagrecimento, além de mostrar como funciona o metabolismo do organismo humano e qual a maneira mais eficaz para perder peso.
Os medicamentos utilizados no tratamento da obesidade.
Há um ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda dos derivados de anfetamina no Brasil e retirou definitivamente das farmácias os remédios femproporex, anfepramona e mazindol, usados para a redução de peso.
Outro assunto que será tratado na palestra é a dificuldade em emagrecer e manter o peso após um tratamento.
O metabolismo do paciente diminui quando ele começa a perder peso.
Por isso, a importância de continuar a prática de atividades físicas, que ajudam a preservar a massa muscular", acrescentando que também é relevante o consumo de alimentos menos calóricos e a redução de carboidratos.
Dados recentes, divulgados pelo Ministério da Saúde, indicam que 48,5% da população brasileira está acima do peso.
A obesidade deve ser tratada como problema de saúde pública, quase uma epidemia mundial - e, portanto, são necessários investimentos públicos expressivos em ações preventivas, sobretudo direcionadas a crianças e adolescentes.
No Paraná, por exemplo, uma pesquisa que vem sendo realizada nas escolas estaduais, envolvendo 900 mil estudantes, mostra que 25% dos alunos estão com excesso de peso. "Como a obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes, pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos", alerta o endocrinologista.
Nos últimos anos, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) tem alertado para a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil, causada principalmente pela ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos e desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos.
Neste cenário, os investimentos em reeducação dos hábitos alimentares são fundamentais para bloquear o aumento na incidência da obesidade e suas complicações entre crianças e adolescentes.
O sobrepeso se caracteriza pelo IMC maior que 25 e a obesidade pelo IMC maior que 30. O IMC é calculado pela divisão do peso pela altura ao quadrado.
Em grande parte dos casos, os maiores responsáveis são os maus hábitos da vida moderna.
Mas o fator genético e o sedentarismo também influenciam.
O envelhecimento tem forte influência, sobretudo no público feminino.
A pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que um quarto das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso (25,4%).