
Saúde depende da qualidade do sono. Especialista, que irá fazer curso de atualização em distúrbios do sono, explica a relação entre o sono e a odontologia e a sua importância para viver saudável. Em qualquer área profissional é fundamental se manter atualizado e participar de cursos, congressos, palestras e outros eventos que enriqueçam e ampliem a formação especializada.
É extremamente importante conhecer as novidades do seu campo de atuação. "Assim como na Medicina, na Odontologia e na Ortopedia Facial são realizados diversos estudos científicos constantemente e é preciso ter contato com as descobertas, novas metodologias e tratamentos para beneficiar os pacientes", afirma.
"Distúrbios do sono, zumbido e dores de cabeça tensionais são apenas algumas das patologias e distúrbios funcionais que podem ter relação com a musculatura facial, as arcadas dentárias, os dentes e os demais órgãos e partes ósseas que fazem parte do rosto", explica o ortodontista.
Boas noites de sono garantem uma vida saudável.
Dormir bem é primordial para viver bem, pois o sono corresponde a um terço da vida. "Este terço é responsável pela qualidade dos outros dois terços, ou seja, do período no qual estamos acordados. É durante o sono que o organismo descansa, os órgãos se recuperam do esforço realizado durante o dia, a memória é consolidada, o sistema nervoso central é amadurecido e as funções ligadas ao metabolismo anabólico se realizam", esclarece.
O ronco é o sintoma mais conhecido e que evidencia as perigosas doenças do sono. Estes distúrbios comprometem a saúde do organismo e podem aumentar o risco de doenças como obesidade, problemas cardiovasculares e fadiga crônica. "Em casos de apnéia obstrutiva do sono ocorre à interrupção da respiração, reduzindo a oxigenação do cérebro. Impotência sexual, depressão e ansiedade são alguns dos sintomas que podem surgir e, sem tratamento, a apnéia pode levar o paciente a morte.
A apnéia impede que o sono progrida para as suas fases mais profundas, prejudicando o desenvolvimento do corpo e o descanso. Mesmo que a entrada de ar não seja interrompida totalmente, o seu fluxo pode ser reduzido de 30% a 50%, caracterizando a hipopnéia. "O paciente pode relatar outros sintomas como sudorese noturna, dores de cabeça pela manhã, redução da libido e problemas de memória. Estudos científicos indicam que a apnéia ainda pode elevar a pressão arterial, o que exige o acompanhamento e o uso de medicamentos para controlar o fluxo sanguíneo.
Os distúrbios do sono podem ser causados - já desde a infância - pelo crescimento exagerado das amígdalas e da adenoide e aspectos da estrutura dos ossos da face - pessoas com queixo e mandíbula pequenos (o chamado retrognatismo mandibular) são mais propensas a sofrer com as doenças do sono. "O diagnóstico pode ser feito com a polissonografia e o tratamento deve ser realizado em parceira com profissionais.
O uso de aparelhos intrabucais contribuem para melhorar a vital passagem de ar em direção aos pulmões".