Lídia-Páprica : Propriedades , Benefícios :
A páprica é rica em vitamina A, vitamina B6, betacaroteno, beta-criptoxantina, luteína, zeaxantina, ferro e vitamina C.
Além dessas propriedades, a páprica também é composta por:
Proteína
Gordura
Fibra
Vitamina E
Vitamina K
Riboflavina
Niacina
Potássio
Super antioxidante – A páprica é riquíssima em antioxidantes carotenóides, os quais ajudam a combater doenças e previnem o estresse oxidativo que acumulam radicais livres no corpo. Dentre eles podemos citar o betacaroteno capaz de prevenir e reduzir doenças cardíacas e câncer; o beta-criptoxantina capaz de diminuir a inflamação de doenças como a artrite; luteína e zeaxantina importantes na saúde dos olhos e no combate de moléculas que levam à degeneração celular.
Distúrbios autoimunes – A capsaicina presente na páprica estimula reações biológicas no tratamento de doenças autoimunes, as quais acometem em geral cérebro, pele, boca, pulmões, seios, tireóide, articulações, músculos, supra-renais e funções do trato gastrointestinal. A vitamina A aumenta a imunidade e ajuda o corpo a reagir contra doenças crônicas.
Câncer – Segundo o Dr. Juliano Pimentel, a capsaicina também pode ajudar no tratamento e prevenção do câncer (em especial do gástrico), devido ao fato de ser responsável por alterar as vias de sinalização que limitam o crescimento do câncer e suprimir os genes que aumentam o tamanho dos tumores.
Diabetes – A páprica ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e a controlar a diabetes devido à capsaicina que melhora o processo de digestão.
Saúde ocular – Além da vitamina A, da luteína e da zeaxantina, a páprica também é rica em vitamina B6 que ajuda a manter a saúde dos olhos e pode retardar a degeneração macular.
Coração – A páprica ajuda a manter o saúde do coração e do sistema cardiovascular em ordem, pois a vitamina B6 ajuda a baixar a pressão arterial elevada e trata os vasos sanguíneos danificados. Bem como a capsaicina contribui para o aumento do colesterol bom (HDL).
Pressão arterial – A capsaicina ajuda a relaxar os vasos sanguíneos auxiliando no controle da pressão arterial.
Pele – Devido à presença de betacaroteno, ferro e vitamina A, a páprica auxilia na redução de marcas de expressão, manchas da idade, rugas, flacidez e melhora a aparência da pele.
Digestão – Por ser um estimulante, aumenta a produção de saliva, auxiliando na boa digestão e normaliza a acidez estomacal podendo ser usado para aliviar indigestões.
Anemia – A páprica também é riquíssima em vitamina C que auxilia na absorção do ferro pelo organismo, consequentemente, ajuda na produção de glóbulos vermelhos e hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio na corrente sanguínea.
Saúde capilar – E por último, mas não menos importante, a vitamina B6 fortalece a melanina nos fios capilares, mantendo a pigmentação e prevenindo sua perda! O ferro promove a oxigenação dos folículos capilares e ajuda a manter a saúde dos fios.
A páprica, conhecida por portugueses como colorau, é um condimento de origem latino-americana (América Central e México), mas também é muito utilizada em outros países, como a Hungria, por exemplo, que é o maior consumidor e produtor de páprica da Europa.
Ela é obtida de uma espécie de pimenta ou pimentão seco e moído, cujo nome em latim é conhecido como Capsicum annuum e sua coloração vermelha ou amarela depende da variedade do pimentão ou pimenta com que foi produzida.
A páprica serve para colorir os alimentos de como por exemplo leguminosas, legumes, pães, arroz, etc. Se é picante ou não, vai depender da espécie de pimentão utilizado que pode variar entre o pimentão doce (mais comum), à versão mais picante extraída da pimenta caiena.
A capsaicina presente nos pimentões e nas pimentas é o que deixa a páprica mais ou menos picante, variando numa proporção de 0,005% na versão menos picante, a 0,1% nas espécies mais picantes. O sabor da páprica é obtido a partir de um óleo composto por hidrocarbonetos, ácidos graxos e ésteres e vitamina C.
Como utilizar a páprica?
Na culinária, a páprica doce é mais utilizada para dar uma coloração aos pratos. Já a páprica picante é mais utilizada por aqueles que gostam de preparos mais apimentados.
A indicação para iniciantes é utilizar a páprica no preparo de pratos simples como arroz, batata (assada ou frita), carnes (no caso de não vegetarianos), tortas salgadas, legumes, molhos ou onde mais achar que combine, pois o que vale nessa hora é a criatividade e o gosto pessoal.
Cuidados importantes!
Apesar de todas essas qualidades, o consumo de páprica em excesso faz mal, pois pode danificar as papilas gustativas. Por isso, recomenda-se usar uma quantidade razoável, como por exemplo uma colher de sopa, nos preparos do dia-a-dia (saladas, cozidos, molhos, sopas, etc).
Além de dar cor aos alimentos e sabor picante, se este for de sua preferência, a páprica também pode contribuir positivamente com diversos benefícios para nossa saúde:
No entanto, deve-se tomar cuidado para que a páprica não seja fervida, pois ela pode deixar os alimentos com um sabor amargo. Por isso, recomenda-se que ela seja acrescida à receita no final do preparo, tendo seu cozimento por no máximo 5 minutos.
Em alguns casos, o consumo da páprica pode causar alergia, por isso é importante fazer o teste experimentando uma pequena quantidade. Se ocorrer inchaço nos lábios, dermatite de contato nas mãos ou qualquer outra forma de alergia, deve-se lavar bem a área, beber bastante água e procurar imediatamente um médico.
De qualquer forma, as chances da páprica causar alergias são poucas, por isso, aproveite bem os benefícios que ela proporciona e experimente colocá-la no preparo de suas refeições.
Seu corpo e sua saúde agradecem!